Vou dar uma de cronista!!!
Dia 1Mar, 8h uma carrinha, quatro ‘atletas’(AL, Peter, Pedro e Zécarlos) e outras tantas bikes ‘apinhadas’ numa tracker, em Entre os Rios juntou-se a nós mais um aventureiro de Valongo(Mauro - que rodinhas que ele tem!!!))…Destino: um dia de BTT na Serra da Freita!







O dia amanheceu um pouco cinza, no entanto cedo se percebeu que se tratava daquele nevoeiro ou neblina matinal que estamos fartos de ouvir na previsão meteorológica… e que normalmente é prenúncio de um dia cheio de sol!
Desta vez não foi diferente… em direcção ao parque de campismo do Merujal, com uma pequena paragem para o cafezito da praxe, o nevoeiro foi desaparecendo e a magnitude da serra foi-se desvendando!
Chegados ao Merujal (10:30!!!!! – não sei por onde andamos, mas a nossa amiga ‘Catarina’ do TomTom conseguiu chegar lá!), hora de apressar os últimos preparativos, já se fazia tarde, muito tarde!
Acabamos por ‘arrancar’ pelas 11h da manhã…e fomos logo surpreendidos pela beleza imponente desta serra! Os primeiros km são calmos com umas pequenas rampas e a subida um pouco mais longa até ao parque eólico, mas feita em estrada(para aquecer bem os músculos!)!
Primeiro problema técnico, um furo lento na roda dianteira da Enduro do Zecarlos… uma boa oportunidade para exercitar os braços de vez em quando!! Ai as rodinhas tubless do Mauro!!!

Uns sprints pelo planalto fora, uns encontros imediatos com as habitantes da zona… e lá vamos nós descer, descer…descer, descer… sempre em alcatrão (que grande chatice, não só por ser alcatrão, mas porque ‘tudo o que desce, sobe!’)… a última parte da descida é feita por um caminho pedestre que nos levou a Tebilhão, este “trilhosinho” de cerce de 1,5km foi muito bom (single track, campo, aldeia, ribeiro…)…
Com cerca de 16 km feitos, é hora de regularizar os níveis… da fome(e não só), numa paisagem verdadeiramente bucólica!! E mais uma oportunidade para exercitar os braços na enduro do Zecarlos!!! Ai as rodinhas tubless do Mauro!!!
Subimos depois até Cabreiros, onde se inicia o caminho pedestre pelas encostas/ravinas do Rio de Frades (3,2km num caminho de 1m de largura e um ‘vazio’ quase constante do lado direito!!!!)… Aqui fomos confrontados com uma placa de aviso (pelo aspecto foi colocada há pouco tempo) que proibia a passagem a bicicletas!(?) Indecisos, mas conscientes, optamos por seguir o track gps que levamos e que nos indicava aquele caminho… fizemos mal?!? Fizemos na medida em que não respeitamos a indicação, no entanto, chegados ao final da descida, nem nos lembramos mais da placa… as paisagens são arrebatadoras, as fotos não conseguem expressar a beleza daquelas encostas… Podem pensar que estou a exagerar, eu também pensava assim antes de lá ir! Ou então são só sensibilidades diferentes a falar ;-) !!! Fomos ‘obrigados’ a fazer 60% da descida apeados (e eu só pensava como seria fazer aquele single de 3km, sempre com o perigo do lado direito, em cima dela!!!)







Chegamos aos 250m de altitude, e sabíamos que, nesse mesmo dia, os 1100m também fariam parte da ementa (obrigatoriamente)! Deveriam ser umas 2h da tarde, já não me lembro muito bem (!) … hora de reforço bem ‘reforçado’ porque a subida se avizinhava penosa!
Perdemos aqui algum tempo a eliminar um elo de corrente que não se mostrava colaborante com a pedalada do Mauro (segundo problema técnico)!!! E mais uma oportunidade para exercitar os braços na enduro do Zecarlos!!! Ai as rodinhas tubless do Mauro!!!
Toda a gente bem disposta, pronta para a subida, com o ‘papo’ cheio (até demais)… e acontece o imprevisto – a máquina digital (uma boa Canon) do Peter, recém-adquirida numa daquelas fantásticas promoções do MediaMarket, desliza das mãos e cai no sólido betão do nosso ‘improvisado restaurante’…. Desilusão total, o ecrã partiu-se! Tentamos animar o nosso amigo Peter, completamente desolado pelo sucedido, e….

…e vamos subir! 10km de distância, dos 250 aos 1100 metros de altitude…
É penoso, não digo que não, mas dá um gozo do car**** chegar lá acima!!! Só é pena o terreno não ser 100% ciclável… seria um desafio fazer toda a subida também em cima dela!!!
Fizemos a subida lentamente (claro!!) Com algumas oportunidades (desculpa para algumas paragens) para exercitar os braços na enduro do Zecarlos!!! Ai as rodinhas tubless do Mauro!!!

Para a parte final do percurso estavam reservadas umas ‘trialeiras’ bem jeitosas, mas o cansaço já limitou um pouco o gozo que delas poderíamos ter retirado… Pessoalmente gostei desta última parte, apesar da pedra solta e de alguma lama espessa (seria lama?!?)!
18h parque do Merujal – banho (QUE BOM!!! 1€)
19h Posta a Arouquense num restaurante junto a umas bombas de gasolina, uns km’s abaixo do Merujal (QUE BOM!!! 10€)
22h Para mim: Porto – Lisboa
2Mar-Domingo 10h – Monsanto (18Km para descontrair!!)
20:30 – Sporting-Benfica – Afinal não deu para adormecer!!!!

Só vos digo uma coisa, é para estes empenos que eu dou as minhas voltinhas domingueiras!!! Aconselho a quem ainda não experimentou!
A quem já experimentou, tenho razão ou não tenho??? Ou ainda estou na ressaca e estou a exagerar um bocado?!?

Próximo empeno do género: Gerês!


Alguns dados a reter:Distância: 44Km
Tempo: 4h50m
Média: façam as contas
Acumulado de subida: 1931m
Acumulado de descida: mais ou menos a mesma coisa
Empeno: Forte para alguns, médio/forte para outros
Dificuldade técnica: 4/5Dificuldade Física: 4/5 (não chega a ser extreeme na minha opinião!!)Pontos positivos: paisagens, silêncio, natureza, rio 'brilhante' onde se pode beber(!?)
Pontos menos positivos: alcatrão a mais no trilho, descida para o Rio Frades com muitos degraus manhosos (é normal, é para andar a pé e não de bike)




Todas as fotos aqui: http://picasaweb.google.pt/altinorocha/AIncursOFreita
Em breve colocarei o video onboard da câmara do Zecarlos!


Boas Pedaladas, daquelas fortes... das que marcam!!!!

Uma imagem interessante:


1 comentário:

Anónimo disse...

Empeno Forte...... A mim pareceu-me FORTISSIMO.... mas venha o proximo.